terça-feira, 14 de agosto de 2012

Rosalba diz que Mossoró conhece bem quem faz campanha com terrorismo


A reação é da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que vem sofrendo ataques sistemáticos na presente campanha eleitoral. Ela identifica de onde parte a ofensiva: “É o mesmo grupo do passado, que só sabe fazer campanha com práticas terroristas, agressões, calúnias e difamações.” Uma das calúnias é que Rosalba iria tomar as casas dos moradores inadimplentes dos conjuntos Santa Delmira e Abolições. Ela rebate e esclarece que, na verdade, o governo iniciou um plano para anistiar as dívidas e regularizar a situação de todos os mutuários, que vão poder receber a escritura pública de suas casas. A governadora, porém, se diz tranquila, “porque Mossoró sempre rechaçou esse tipo de política e nós sempre vencemos com a força do povo.” No “Cafezinho com César Santos”, Rosalba Ciarlini fez avaliação da sucessão mossoroense, mostrando confiança na sua candidata Cláudia Regina; fala sobre o atual estágio do seu governo; e revela o volume de investimentos e obras para Mossoró e o Rio Grande do Norte. Confira:
 A sra. tem sido alvo de uma onda de ataques na presente campanha eleitoral de Mossoró, embora não seja candidata. Como encarar esse tipo de comportamento?
Infelizmente estão se repetindo as mesmas táticas que os nossos adversários em Mossoró sempre usaram. Ao invés de discutir propostas, apresentar o que já realizou pela cidade, preferem jogar com agressões, ataques, práticas terrorísticas e coisas desprezíveis. Talvez esse tipo de comportamento seja porque os nossos adversários não tem o que prestar contas ao povo. Nós preferimos o debate, porque temos muito a mostrar à população. Os mossoroenses estão vendo a transformação que aconteceu na cidade, desde quando eu fui prefeita e a continuação com administração Fafá Rosado. Todos estão vendo o crescimento, as obras importantes como as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), o Corredor Cultural, o Teatro Dix-huit Rosado, construção de escolas, geração de emprego e renda e muito mais. Sabemos que muito foi feito e ainda tem muita coisa a fazer. E esse muito a fazer é exatamente a candidata Cláudia Regina que representa, porque ela eleita é a certeza de que o modelo de gestão vitoriosa será continuado. Cláudia está apresentando as propostas, sem agredir ninguém, porque ela tem capacidade para governar Mossoró. Enquanto isso, os nossos adversários continuam com a mesma tática de sempre, agredindo, atacando, caluniando, difamando e fazendo terrorismo. Isso nada constrói, porque o que interessa à população é o debate de propostas, e isso nós estamos fazendo. E mais: o povo de Mossoró sempre depositou confiança em quem trabalha, e sempre condenou quem só sabe agredir.
 Quando a sra. fala em terrorismo, se refere a notícia que o governo iria tomar as casas dos moradores dos conjuntos Santa Delmira e Abolições?
Essa é uma tática terrorista. Quem me conhece – e Mossoró me conhece muito bem – sabe que em toda a minha vida pública eu sempre trabalhei para fortalecer a habitação. Como prefeita três vezes, como senadora e agora governadora, sempre defendi o direito à moradia digna. Quando fui prefeita erradicamos 15 favelas na cidade; fizemos mais de quatro mil casas para substituir as moradias de taipa; e agora no Governo do Estado já estamos com mais de oito mil casas sendo construídas, isso sem contar as centenas de parcerias com os municípios. Quem faz isso, como sempre fizemos, quer garantir ao cidadão o direito de ter a sua casa. No caso da inadimplência dos mutuários dos conjuntos habitacionais, o que estamos querendo e vamos fazer é regularizar a situação de todos eles. Esses moradores receberam as casas no passado e até hoje não tem a escritura pública. Quem está fazendo terrorismo agora esteve no governo durante 16 anos e não resolveu a situação de ninguém. Agora vem com esse tipo de calúnia. Quero afirmar que nós vamos fazer um plano para que todos os mutuários possam receber o título de propriedade das suas casas. Para isso, já estamos fazendo o levantamento de toda situação. Nesse plano o governo vai anistiar as dívidas e convocar todas as pessoas para regularizar a situação. Isso é o que vai ser feito. O resto é terrorismo de campanha eleitoral, principalmente daqueles que não tem um trabalho de realizações para apresentar à população mossoroense.
 Quem são esses agentes políticos que agem dessa forma, com terrorismo, calúnia, agressões, como a sra. afirma?
Mossoró toda conhece, sabe muito bem quem é esse grupo. É formado por  aqueles que sempre quiseram destruir o nosso trabalho, porque não tem nada a apresentar de positivo à população. O que eles fizeram por Mossoró, além de trazer o presídio federal? Mas, estamos tranquilas porque sempre vencemos e estamos firmes com a força do povo.
 O Hospital da Mulher, que é a maior obra do seu governo em Mossoró até aqui, também sofreu ataques…
O Hospital da Mulher é para mim a realização de um sonho. Nós estávamos vendo Mossoró, a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, enfrentando problema seríssimo porque as mulheres não tinham uma maternidade decente para ganhar os seus filhos. Eram denúncias gravíssimas de que mulheres estavam morrendo por falta de uma UTI, sem receber o devido atendimento. Os recém-nascidos sem ter direito a vida. Os partos passaram a ser realizados fora da cidade, em outros estados, porque Mossoró não tinha condições de atender as mulheres gestantes. Então, aproveitamos quando a Unimed desocupou o seu hospital e, de forma emergencial, instalamos e inauguramos o Hospital da Mulher. Instalamos um hospital de qualidade que está servindo para salvar vidas, e que hoje atende a todos os partos de alto risco da cidade, das regiões Oeste e Vale do Assu e até do Seridó. É uma unidade completamente aparelhada, com UTI neonatal, UTI de adulto, pediatria e todos os setores necessários para o bom atendimento. Agora, infelizmente, existe um trabalho orquestrado querendo impedir o funcionamento do hospital, por puro interesse ou picuinha política. Como um político pode ser contra a algo tão bom para a saúde da mulher? As pessoas precisam ficar de olho nesses políticos que não tem compromisso com o bem público. Então, o que eu posso dizer e garantir é que o Hospital da Mulher vai continuar funcionando e servindo à vida.
Qual a avaliação do atual estágio da campanha em Mossoró e a perspectiva que a sra. tem?
A nossa perspectiva é de vitória. Eu sinto nas caminhadas que estou fazendo, nas conversas que eu tenho tido nos mais diversos recantos de Mossoró, que a campanha de Cláudia Regina está numa crescente. Inclusive, todas as pesquisas mostram isso.  Nada mais natural a adversária (deputada Larissa Rosado), que já era candidata há muitos anos, ter iniciado a campanha na frente. Veja que enquanto nós estávamos voltados para administração, ela estava voltada exclusivamente para a política. Mas, na hora em que apresentamos a nossa candidata Cláudia, com o vice Wellington Filho, e começamos o trabalho, as coisas começaram a mudar. E essa mudança é exatamente o crescimento do nome de Cláudia. Eu tenho certeza que o povo de Mossoró entende a importância de a cidade continuar avançando e isso só será possível com o avanço do trabalho iniciado quando fui prefeita, mantido pela prefeita Fafá Rosado e que seguirá com Cláudia Regina.
 A sra. coloca essa campanha como de fundamental importância. Isso sob o ponto de vista político do seu grupo ou para a cidade mesmo?
Olha, o grupo que está querendo a Prefeitura de Mossoró já teve a sua oportunidade e não foi bom para a cidade. Todos sabem muito bem como eu recebi a Prefeitura em janeiro de 1997, completamente destroçada, com salários atrasados, dívidas com fornecedores, frota do município destruída, um caos. Por isso, vejo a importância de apoiar e votar numa candidata que tem capacidade. Apoio Cláudia porque conheço a sua competência. Quando prefeita, ela foi minha secretária de Ação Social, depois chefe da Gabinete e me ajudou muito a realizar um grande governo em Mossoró. Ela foi uma auxiliar competente no trabalho de fazer as unidades de atendimento à criança, com 10 mil crianças nas creches e educação infantil; foi fundamental na organização do PETI, no trabalho com a juventude, com as gestantes, agentes comunitários de saúde, de erradicação das casas de taipas e também com os idosos. Então, ela tem essa experiência, sabe fazer, gosta de cuidar das pessoas. Isso a credencia a ser uma grande prefeita. E Cláudia na Prefeitura vamos trabalhar juntas para fazer muito mais pela cidade. Essa é a importância da campanha eleitoral desse ano, porque Mossoró não pode parar.
 Governadora, o momento parece bem melhor de quando a sra. assumiu o Estado. O seu governo começa a acontecer?
Eu recebi uma herança maldita. As dificuldades eram imensas, de toda ordem. O Rio Grande do Norte é conhecedor, porque já foi dito e repetido. Agora, o governo começa a se organizar. As obras já começam a aparecer. Só aqui em Mossoró nós já temos realizado e iniciado o Hospital da Mulher, a duplicação da estrada Mossoró-Tibau, a escola técnica (a obra está sendo reiniciada); estamos licitando as obras de transformação da Estação Rodoviária, que dará lugar ao Centro Administrativo Integrado; o Teatro Lauro Monte Filho; a reforma de cinco escolas estaduais; 400 quilômetros de tubulação, trocando os velhos canos que já tinha mais de 40 anos para recuperar o sistema de abastecimento de água; investimos 1 milhão de reais na aquisição de motobombas para suporte dos poços da Caern;  a adutora Santa Cruz-Mossoró que começa ainda nesse semestre; construção da caixa d’água do Sumaré; o saneamento básico dos abolição III e IV e de vários outros pontos da cidade; vamos licitar dentro de poucos dias a obra de reforma a ampliação do Itep; a reforma do Hospital Rafael Fernandes; as obras do Hospital Tarcísio Maia, que ganhará uma UTI pediátrica e outra de adulto; vamos retomar as obras da Uern, que foram paralisadas na gestão passada; e muitas outras ações. Como se pode observar, é muita coisa feita em um ano e sete meses. Nunca um governo fez tanto em tão pouco tempo por Mossoró. E as obras estão se espalhando por todo o Rio Grande do Norte. Citei aqui apenas as ações em Mossoró.
 Na abertura da Festa do Bode, a sra. anunciou um crédito de 37 milhões de dólares para o campo. Como o governo vai investir esse volume de recursos?
Esse é um dinheiro que nós conseguimos recuperar, ainda de um convênio muito antigo do Estado, que por falta de projeto o governo passado tinha perdido. Nós fomos ao Banco Mundial, nos Estados Unidos, recuperar esse crédito, e na sexta-feira (10) eu recebi a confirmação de que o dinheiro já está em conta. São 37 milhões de dólares que utilizaremos em obras de recursos hídricos, como ampliação de adutoras, recuperação de açudes, perímetros irrigados, sistemas simplificados de abastecimento e outras obras voltadas para a zona rural. Eu tenho uma obsessão de fazer o Rio Grande do Norte autossustentável em água. No nosso clima semiárido temos cada vez mais de reforçar o aproveitamento dos nossos recursos hídricos, para que o nosso Estado possa a conviver com normalidade o período de estiagem.
 A zona rural de Mossoró ganhou uma nova perspectiva com a reabertura da fábrica da Maísa, que estava fechada há mais de uma década. Como o governo vai reforçar essa atividade para aproveitamento da produção de frutas na região?
Conseguimos trazer a terceira maior empresa do Brasil na produção de sucos de frutas, a General Brants de São Paulo, com incentivos que dão segurança ao investidor. Eles vão ampliar e muito a produção de sucos, de gelatina, doces e outros derivados. Só a fábrica vai gerar 500 empregos diretos. Mas, o mais é importante é que estamos incentivando a produção de frutas para dá suporte a fábrica. Eu isentei de ICMS todas as frutas produzidas e comercializadas dentro do Rio Grande do Norte; antes era apenas o melão. Com isso, nós vamos garantir competitividade dos pequenos produtores da região, principalmente aqueles localizados em torno da Maísa. Eles vão produzir tendo a garantia de quem vai comprar as suas frutas. Isso abre uma perspectiva de geração de mais de 10 mil empregos no campo, com renda em torno de 800 reais por pessoa. Também falando no campo, eu assinei o decreto dando a desoneração do ICMS para os derivados de leite produzidos no Estado. Com a redução do imposto, que era alto, estamos criando as condições de competitividade.
 A luta pelo novo aeroporto de Mossoró parece e é um grande desafio. Em que estágio se encontra o trabalho para dotar a cidade desse importante equipamento?
Nós vamos ter um novo aeroporto em Mossoró. É uma necessidade antiga e que agora, como governadora, estamos reforçando essa luta. Já estivemos várias vezes no Ministério da Defesa apresentando essa reivindicação, juntamente com a nossa bancada federal. Mas quero dizer que, enquanto o novo aeroporto não for construído não deixaremos desativar o nosso Aeroporto Dix-sept Rosado. Deixei isso muito claro nas reuniões em Brasília. A área onde está o aeroporto não pertence ao município nem ao estado; é uma área da Infraero. Então, a Infraero pode fazer uma negociação naquela área, mas com o compromisso que só será feita quando o novo aeroporto tiver pronto. Com o novo orçamento federal, que será discutido agora, nós vamos convocar a nossa bancada para apresentar as prioridades para o Rio Grande do Norte, e o novo aeroporto estará elencado para receber emendas. Enquanto isso, temos feito a nossa parte para o Aeroporto Dix-sept Rosado ganhar melhores condições de funcionamento. E aqui que eu quero reconhecer a competência de Kátia Pinto (secretária de Infra-estrutura), que elaborou o projeto de viabilidade do atual aeroporto para que ele possa ser utilizado enquanto não sai o novo aeroporto. Inclusive, Mossoró está na rota do projeto de regionalização da malha aeroviária, discutida recentemente na reunião da Sudene, onde o governo esteve presente com o secretário Renato Fernandes (Turismo).
 Reunião recente com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abriu perspectiva de destravar no Ibama o projeto da via costeira de Natal. Agora vai sair do papel?
A ministra é muito prática, muita técnica. E ela sabe muito bem que, se Natal tem um plano diretor debatido com toda a comunidade e aprovado, não faz sentido essa ingerência que o Ibama vinha colocando. O projeto de Ponta Negra, sob o ponto de vista do meio ambiente, teria que ser decidido pelos órgãos de fiscalização do município e do Estado, e isso foi feito. A via costeira foi o início de todo o desenvolvimento do turismo de nossa capital e agora deve ser consolidada, evidentemente de forma sustentável. Temos seis empreendimentos para serem realizados agora com vistas à Copa do Mundo. Então, a ministra foi muito prática, muito objetiva, e tenho certeza que a partir de agora nós vamos ter condições de avançar.
 A sra. atribui a que motivo a postura impeditiva do Ibama no Estado em relação a via costeira de Natal?
Deve ser excesso de zelo. Aliás, excesso desnecessário, porque Natal preserva o meio ambiente. É a única capital do País que tem essa característica. Você chega em Recife (PE) e vê um paredão de prédios em Boa Viagem; no Rio de Janeiro também. Em Fortaleza (CE), na beira mar é outro paredão de prédios. Em Natal é diferente, nós sempre tivemos zelo. Veja o Parque das Dunas preservado, bem cuidado pelo Idema, como um cartão postal de uma cidade que sabe cuidar bem da natureza.
 Governadora, não se questiona mais o Arena das Dunas, nem a participação de Natal na Copa do Mundo de 2014. Mas as obras de mobilidade urbana ainda são questionáveis. Em que estágio se encontra essas obras?
Estamos fazendo a nossa parte. O que compete ao nosso governo está bem encaminhado. Inclusive, eu quero convidar a população para o dia 2 de setembro participar da inauguração da primeira obra da mobilidade. Estaremos entregando os dois túneis da via metropolitana que estão prontos no prolongamento da Prudente de Morais. Esse projeto é muito interessante, porque seguirá para outras vias formando um cinturão que vai do aeroporto Augusto Severo até o aeroporto de São Gonçalo, dando uma volta por Natal. Esse trecho da via metropolitana ainda vai ter um viaduto interligando com o viaduto da BR-101. Mas, mesmo sem esse viaduto, ela será aberta para desafogar o trânsito até Emaús.
Mas as obras de mobilidade que competem ao município parecem comprometidas. O governo pretende assumir essas obras?
Eu já disse a prefeita Micarla de Souza que estou à disposição para somar esforços. São obras importantes e que Natal não pode de forma nenhuma perder.
A onda de greve em 2011 foi o maior desafio no primeiro ano do governo. Hoje, algumas categorias ainda parecem insatisfeitas. Como está o relacionamento do governo com o funcionalismo público?
A onda de greve agora chegou ao Governo Federal. Eu entendo o que a presidente Dilma está passando agora. Olha, eu sempre usei de muita franqueza com as categorias de servidores públicos. Desde o início eu dizia que não iria dá um aumento salarial se não podia pagar. Fui muito franca. Eu peguei um governo em situação caótica, como todos sabem. Encontrei mais de 800 milhões de dívidas e apenas 600 mil em caixa. Como eu iria pagar 800 milhões com 600 mil? E como eu iria implantar 14 planos de cargos e salários com os caos financeiro deixado pela gestão passada? O curioso é que quem mais criticou o governo foi aqueles que destroçaram ou ajudaram destroçar o cofre público. Observe que os planos foram aprovados em 2010, no período pré-eleitoral, para que fosse cumprido apenas em 2011, pelo novo governo. Não fizeram estudos, nem procuraram saber os impactos que esses planos iriam ocasionar na folha do Estado. Mas, não abri mão da responsabilidade. Desde o início eu disse que iria cumprir todos os planos, a partir do momento que a saúde financeira do Estado fosse recuperada. E isso eu estou fazendo. Veja a questão dos professores, que ganharam 63% de reajuste salarial (ativos e inativos). Na primeira reunião com os representantes da categoria, eu assumi o compromisso, inclusive de implantar o piso nacional do magistério, o que já foi feito. Olhe que 14 estados ainda não implantaram o piso salarial dos professores, entre eles Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul. Mesmo assim, o sindicato decidiu pela greve. Mas isso já faz parte do passado. O importante é que agora as pessoas estão vendo o que o governo está fazendo pela educação. Essa área tem apresentado resultados interessantes, e isso nos deixa muito feliz. Veja que realizamos o concurso público que nenhum governo havia feito. Já convocamos quase 1.500 professores concursados. Então, não há dúvida que o governo caminha no rumo certo.
Postado às 14h27 Cafezinho com César Santos, De Fato
Emiliano Moura

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