Pra os amantes o amor é
nobre.
Para os insanos a
loucura é nobre.
Para os céticos não
existe sentimento.
O Amor é o sentimento
mais nobre da Humanidade?
Unido com respeito
humano se torna, um poderoso elixir da Vida, em prol principalmente, de todos
os seres em sofrimentos?
A falsidade aliada com a
inveja.
Este sim é o mais nobre
dos sentimentos.
A mutação é constante
nos sentimentos, mas existe um sentimento que não muda nunca, não se
transforma, não passa a ser outro, nunca deixa de existir?
O amor vira ódio; a
loucura se torna normalidade; o cético começa a crer e assim por diante...
Agora a inveja não, ela nunca
muda, a falsidade sempre será falsa. Não muda, não se adapta nunca a coisa
nenhuma, não deixa nunca de existir. Isso sim é que é sentimento nobre, verdadeiro,
único.
Inveja. Eis um dos sentimentos mais torpes e
difíceis de serem eliminados da alma humana. Trata-se de um dos vícios que mais
causa sofrimento à humanidade. Onde houver apego à materialidade das coisas,
notadamente em seu significado, naquilo que o objeto de desejo simboliza em
termos de bem-estar e status que, aí estará a inveja, sobrevoando os
pensamentos mais íntimos qual urubu ou abutre insaciável, esfomeado pela
carniça. A cobiça é o seu moto-contínuo.
Há pessoas que se colocam como cães de guarda, sempre alertas ao menor ruído. Basta alguém se destacar em alguma área, por mais ínfima que seja e lá estará o invejoso, pronto para apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo. Uma roupa diferente, um calçado da moda ou mesmo um brinco ou pulseira bem colocados, já torna-se motivo para elogios, nem sempre sinceros. As mulheres, e que me perdoem as mulheres, elas são pródigas nesse tipo de expediente. Os homens se comportam de forma similar, mas com uma diferença brutal, eles não medem esforços para destruir o oponente, por se tratar de um animal mais agressivo, o homem coloca outros em maus lençóis e até matam por inveja.
Há pessoas que se colocam como cães de guarda, sempre alertas ao menor ruído. Basta alguém se destacar em alguma área, por mais ínfima que seja e lá estará o invejoso, pronto para apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo. Uma roupa diferente, um calçado da moda ou mesmo um brinco ou pulseira bem colocados, já torna-se motivo para elogios, nem sempre sinceros. As mulheres, e que me perdoem as mulheres, elas são pródigas nesse tipo de expediente. Os homens se comportam de forma similar, mas com uma diferença brutal, eles não medem esforços para destruir o oponente, por se tratar de um animal mais agressivo, o homem coloca outros em maus lençóis e até matam por inveja.
O INVEJOSO EM AÇÃO
O invejoso não suporta ver um novato invadir
espaços que ele, em sua santa indolência, deixou de ocupar por pura
incompetência e comodismo. Se sente atingido, usurpado e se agarra, com unhas e
dentes, ao espaço que ele acha que é seu e somente seu. Uma sutileza
interessante, já que o homem pré-histórico, movido pelo instinto brutal,
destroçava o seu algoz, a fim de se apropriar de seus pertences. O tempo
passou, a evolução se processou como convém à estrutura das leis naturais, mas
o princípio permanece o mesmo.
O invejoso passa para o boicote, vai minando com fofocas e pequenas atitudes estrategicamente montadas, a fim de destruir o novo trabalhador da Doutrina. Quer provar, ao menos para si mesmo, que o espaço é dele, e somente dele.
Não dá para negar que muitos até escrevem livros atacando esses grupos, se esmeram na elaboração de artigos e fazem palestras, movidos pela boa intenção. Mas será que, no fundo, não há também uma razoável dose de inveja do vigor da juventude intelectual e moral que, inevitavelmente, agride os indiferentes?
O invejoso passa para o boicote, vai minando com fofocas e pequenas atitudes estrategicamente montadas, a fim de destruir o novo trabalhador da Doutrina. Quer provar, ao menos para si mesmo, que o espaço é dele, e somente dele.
Não dá para negar que muitos até escrevem livros atacando esses grupos, se esmeram na elaboração de artigos e fazem palestras, movidos pela boa intenção. Mas será que, no fundo, não há também uma razoável dose de inveja do vigor da juventude intelectual e moral que, inevitavelmente, agride os indiferentes?
Trabalho,
solidariedade e tolerância, o lema que Kardec adotou para si se constitui,
em termos sintéticos, numa atitude entusiasta e viril diante da vida.
Sentimentos viciosos como a inveja, o orgulho, a hipocrisia, dentre tantos
outros, se esvaem, tendem a se diluir e se reordenar diante do processo de
transformação moral que o Espiritismo propõe, na incessante busca da sabedoria
e da virtude.
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