Há dois anos, ela participou de um vídeo produzido pela ONG no qual
relata como entrou para o crime depois de viajar ao Rio de Janeiro apenas para
ver um show do Rolling Stones, em 2006.
Mendonça, que era chamada pelos comparsas de "Gaúcha" em razão
de seu sotaque sulista, participou de uma ação criminosa pela primeira vez há
seis anos, quando se envolveu em uma tentativa de assalto. Na ocasião, segundo
o depoimento da própria, Ivone foi baleada, presa e condenada a 15 anos de
prisão por lesão corporal, resistência e roubo.
Condenação
"Gaúcha" cumpriu quase quatro anos de reclusão até ingressar
no regime semiaberto, em 2009, época na qual se juntou ao AfroReggae. Porém,
naquele mesmo ano, Mendonça não voltou para o presídio depois de sair para
trabalhar e passou a ser considerada foragida.
No vídeo, a acusada de chefiar a quadrilha de assaltantes também revela
ter sido viciada em crack, e conta como o relacionamento com amigos vinculados
ao crime, os quais ela diz ter conhecido na chegada ao Rio de Janeiro, fez com
que ela tivesse uma recaída em relação ao entorpecente.
O coordenador do AfroReggae, José Júnior, afirmou em seu perfil no
Twitter que Ivone desapareceu depois de uma suposta tentativa de homicídio, em
2010, e que não a via há mais de dois anos. Em 2011, a catarinense chegou a
procurar pelo grupo para pedir ajuda, mas o AfroReggae afirmou que só a
receberia de volta caso ela se entregasse à Justiça.
"Ela tinha que se entregar, já que era evadida. Triste fim. Só que
infelizmente ela teve uma chance e não soube aproveitar", comentou o
coordenador da ONG.
Fonte: uol
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